A identidade do “viking do capitólio” (um desrespeito aos vikings) é desconhecida, assim como suas motivações, mas ele se enquadra em um perfil que tem se tornado comum entre seguidores dos políticos radicais e antidemocráticos como Trump e Bolsonaro: os masculinistas.
A antropóloga Rosana Pinheiro-Machado sobre os perigos e características do masculinismo, uma visão ainda mais primitiva que a do machismo que se caracteriza por:
- Culto ao corpo masculino;
- Repulsa às mulheres vistas como objeto de caça, reprodução e cativeiro;
- Relações sexuais entre homens;
- Repúdio à homossexualidade pois seria feminina e um enfraquecimento do “macho”;
- Retorno a um suposto estado pré-civilizatório tanto moral quanto politicamente
Pode parecer ridículo isso encontrar eco na sociedade, assim como parecia o retorno do pensamento fascista que elegeu Trump e Bolsonaro. Em formas mais suavizadas o masculinismo tem se mostrado atraente a radicais também no Brasil.
Ainda acho que se trata de caso a ser tratado interdisciplinarmente com antropólogos, psicanalistas, pedagogas…