A mídia antiga como o Fantástico tem dificuldade em entender o fenômeno das mídias sociais e costuma olhar com receio um ambiente onde seus antigos espectadores podem ter mais voz do que ela e o resultado são as matérias superficiais e até simplórias e infantís que ela (a mídia antiga) tem apresentado.
A que vimos ontem no fantástico acabou retratando as mídias sociais como um espaço onde podemos ser seguidos por estranhos, enganados por senhoras que se dizem jovens e, tinha que haver algo de bom, marcar reuniões com amigos e arranjar empregos.
Nós sabemos que redes sociais são muito, mas muito mais que isso então resolvi adaptar a pauta da matéria do Fantástico mostrando o que ela poderia ter sido ocupando o mesmo exíguo minuto de atenção que recebeu.
Redes Sociais escolha a sua
Você sabia que as redes sociais já são mais usadas como forma de comunicação do que o email? Estamos saindo da era em que conversávamos com uma pessoa de cada vez e entrando em um mundo fascinante onde as conversas são coletivas.
Entra cena da mesa com os tuiteiros de Sampa
Essa reunião de amigos foi combinada pelo Twitter, uma rede social onde escrevemos mensagens curtas que são vistas por todos que nos acompanham por lá.
– Pois é, eu tuitei ontem que seria legal nos encontrarmos aqui hoje e um foi falando com o outro e cá estamos. Hoje somos só uns 12, mas quando a causa é mais nobre como foi no caso do Twestival foram 300 pessoas e agariamos mais de 250 mil dólares em todo o mundo para construir poços de água na África – fala de um dos tuiteiros
Recentemente o Twitter foi usado na moldávia para organizar um protesto popular que reuniu mais de 10 mil cidadãos.
Além de facilitar o encontro de amigos, flashmobs e mobilizações o Twitter tem sido adotado por várias celebridades como Marcelo Tas, Maria Rita, Leo Jaime, Demi Moore e seu marido, Ashton Kutcher que já é seguido por mais de um milhão de pessoas superando a CNN.
O Twitter é a rede de maior crescimento da atualidade, mas ainda tem muito caminho a percorrer para alcançar o Facebook que é a maior rede depois de ter superado o MySpace recentemente. São redes com mais de 100 milhões de pessoas.
Tanta gente reunida em poucos lugares dando opiniões, reclamando de produtos, sugerindo soluções e debatendo sobre todos os assuntos apresenta um novo mundo de possibilidades para as empresas conhecerem seus consumidores que passam a ser seus interlocutores.
É nisso que @missmoura trabalha pendurada nas redes sociais mais de 8h por dia (entra fala da @missmoura)
Além das grandes empresas pequenos e grandes artistas podem usar as redes para encontrar seu público.
Leo Jaime foi um dos primeiros a usar a rede social do Orkut para facilitar a comunicação com seus fãs e organizar seus shows sem precisar de caros esquemas de publicidade. Hoje ele não usa mais aquela rede e alerta para os chatos que se escondem atrás do anonimato.
Além dos chatos há os que se fazem passar por outras pessoas (entre a senhora falando que tem dois namorados online e duas idades), os fakes de famosos (alerta que o @drauziovarella é um fake)
A solução para esses problemas está nas próprias redes sociais online onde a cada dia se valoriza mais o amigo do amigo relegando os que se mantém anônimos a um certo distanciamento.
Bastidores
A Globo não poderia, mas a nova mídia certamente mostraria o vídeo não oficial dos bastidores do bloco sobre o Twitter:
Clap, clap, clap! Não consigo pensar em maneira melhor de se fazer esta reportagem. Absolutamente perfeito do meu ponto de vista.
Puxa, você sabe que admiro seu trabalho jornalístico blogueiro antes de conhecer vc pessoalmente e fico realmente honrado com sua aprovação!
Como sempre, vc foi perfeito! 🙂
Hehe! Vc é meio suspeita, mas sei que sua opinião é sincera!
Ficou bem melhor mesmo. A reportagem banalizou totalmente o twitter. Podiam pelo menos ter lido a Epoca que falou sobre.
Bem, a gente tem que dar um deconto, né? Fazendo um pouco o papel de advogado do diabo: essas matérias são uma correria e o objetivo é meramente informar: há redes sociais, elas são muito usadas, casos engraçados ou marcantes. Não deu tempo para mais conteúdo.
Sensacional. Mas uma utopia em se tratando de Rede Globo de Televisão.
A matéria é muito chulé, não explicou nada e banalizou o uso da ferramenta. Mas banalizar é com a rede grobo mesmo!
Mas existe um aspecto positivo amigos, novos followers pra @capricho++ uhahuahua.
Pois é.. Nunca assito canal aberto, aí me falam (ou twittam) que o Fantástico vai falar sobre “nós”… Volto atrás com minha “negação” à tv aberta e eis que dou de cara com isso? Grrrr.. Perdí meu tempo..
Querem saber sobre Twitter? Perguntem aos Twitters.. Mídia social? Cadê o povinho do Fantástico nas mídias sociais?
Respondendo vc e o Tiago logo acima.
Apesar de ter criticado a matéria acho que devemos também fazer o exercício de se colocar no lugar do outro, no caso a editoria do Fantástico.
Pouca gente vê a cibercultura como uma revolução de fato, para a maioria é uma subcultura de adolescentes encantados com tecnologia e videogames. Pensando nisso até que a matéria foi acima da média que se esperaria 😉
Mestre, excelente abordagem… aumentou minha admiração pela forma como voce enxerga a web e intensificou minha indigestao sobre a forma como a Globo ve o mundo.
Assim você me deixa sem palavras! Considero você uma das mentes mais atentas e conscientes das mudanças que estão ocorrendo e vejo seus elogios como um sinal de que estou no caminho certo!
Oi Roney, realmente sua pauta foi muito mais aprofundada e está bem escrita, porém ainda vejo pitadas de parcialidade e direcionamentos que se aproximam mto do que as mídias tradicionais fazem.
A grande diferença aqui é que na televisão não temos espaço para questionar e nos blogs podemos opinar e tentar construirmos juntos nossas próprias conclusões trocando informações.
Gosto muito de comentar em blogs quando eles me fazem pensar em coisas novas e crescer. Sinto que desta forma tenho a chance de colaborar com o blogueiro, indivíduo este que a priori pra mim está aberto a ouvir as críticas e opiniões dos seus leitores.
Você Roney, posso estar enganado, mas sinto uma grande certeza de que é um destes blogueiros que podem se orgulhar por de fato se importar com a construção coletiva do conhecimento através dos blogs e mídias sociais em geral. Digo isso pelas conversas ótimas que já tive com você e que você sempre escutou minhas idéias, deu as suas, respeitamos as diferenças e seguimos em paz com o que aprendemos uns com os outros. Este fenômeno de crescer interagindo com o próximo EU considero FASCINANTE.
Agora, porque estou falando isso?! Fiz questão de frisar as palavras “eu” e “fascinante” no parágrafo anterior para tentar expressar uma crítica, que considero construtiva, por isso pretendo expô-la, quanto às minhas expectativas de textos e da postura de um blogueiro.
A conexão forte do EU indivíduo e do FASCINANTE como opinião, é pra mim uma das coisas que fica menos claras quando estamos consumindo TV por exemplo e de alguma forma vejo isso muito cômodo para a mídia tradicional.
A TV tenta passar imparcialidade por trás de uma máscara do dever de passar fatos e engana milhões de cidadãos. Pra mim, o papel da blogosfera como mídia alternativa e reativa, deveria ser primeiro deixar claro para o seu interlocutor o quanto é importante ele analisar e questionar a informação que chega até ele, seja lá através de qual meio ele tenha tido contato com a informação, e isso é difícil porque ainda vivemos numa sociedade altamente influenciada pela TV e pelo costume passivo de consumo de mídias.
Não sei se você concorda com a minha opinião, mas ao fazer citações do tipo “…um mundo fascinante…” ou indicar “A solução para esses problemas…”, você utilizou das mesmas “armas” das mídias tradicionais ludibriando o leitor com situações finais que ambos sabemos não existir.
Permita-me exemplificar. O Twitter é fascinante?! Sim, é, mas pra quem?! Pro meu Pai, por exemplo, fascinante é poder ter um aparelho que traz até ele, através do intermédio de um “intelectual acima de qualquer suspeita”, o que ele acha que deve ouvir, pois foi selecionado por “pessoas qualificadas”.
Se meu pai ler sua pauta, não irá valorizar nem um pouco, porque a imagem que a Globo, o Fantástico e até mesmo o Zeca Camargo têm pra ele é muito mais forte que a revolução que a internet está trazendo para as formas de consumir informação e construir conhecimento.
Meu Pai foi “catequizado” desta forma e pra ele o certo é assim. Mas como não acredito que um certo absoluto exista, logo, o certo do meu pai também é válido. Ele apreendeu o mundo desta forma, de acordo com as circunstâncias de sua vida e do monopólio de uma rede de televisão. E olha que considero meu pai uma pessoa muito inteligente, mas ele não aprendeu a contrariar o sistema.
A minha parte eu faço, converso bastante com ele, questiono ele e às vezes até consigo fazer ele questionar as coisas que passam no Jornal Nacional e, mesmo que ele não chegue à mesma conclusão que eu, o que importa é que ele analisou os fatos e concluiu algo por seu próprio mérito, mas nem sempre é assim e é aí que, na minha opinião, entra o perigo da manipulação das mídias tradicionais.
Fico receoso de como você vai receber este comentário e digo mais, não considero estas questões citadas uma falha grave no seu texto, de forma alguma, pois tenho noção de que tudo que construímos está cercado de subjetividades e isso é natural e saudável ao meu ver.
A crítica fundamental deste comentário, pra mim, o Meme de Carbono passa longe de ser um blog merecedor dela, só encontrei nestes pequenos exemplos do seu texto uma excelente oportunidade de expôr uma crítica que tenho com muitos blogs e blogueiros que enchem o pulmão para bater nos peitos e dizer com orgulho de que é blogueiro e que faz parte de uma tal “revolução” que eu desconheço, mas que na verdade constróem mídia da mesma forma que a mídia antiga, só que não tenho coragem de criticar diretamente estes blogueiros e muito menos tenho pretensão em mim de ser arrogante a este ponto, até mesmo porque estaria errando da mesma forma condenando-os com minhas conclusões pessoais e sei que no calor da emoção não teria este tom imparcial que estou tendo, deixando claro que esta minha opinião tb é tão subjetiva quanto qualquer post, que o mundo pode discordar de mim, mas que eu tenho o direito de enxergar algo e o enxergo assim e sei que aqui não vou ser criticado sem fundamentos ou atacado por puro protecionismo.
Aiai, como eu sou prolixo… ahuahuahauahua… fazia tempos que não escrevia um comentário destes e conto com a sua ajuda para a construção de uma blogosfera realmente colaborativa, mas que, infelizmente, nasceu num contexto triste onde as pessoas não estão acostumadas a questionar e acabam sendo facilmente manipulada por TV, portais de internet e até mesmo blogs, twitteiros etc.
A blogosfera é um movimento tão autêntico e bonito que, ao meu ver, não merece ser suja com o oportunismo das mídias tradicionais, mas que infelizmente ainda vejo um cadinho de hipocrisia alí, um cadinho de glamourização (se é que essa palavra existe) alí e as pessoas vão se vendendo, se aproveitando etc, infelizmente, não é mesmo?!
Roney, espero que você continue fazendo blog com paixão e dignidade como você faz e que os blogs se tornem o quanto antes canais fortes e reconhecidos em massa como merecem.
Abraços,
Edson
PS.: Já estou esperando pra ver no que minhas críticas vão dar. Tenho tanto medo de me expor deste jeito que vc nem imagina hehehehe, mas acho que valeu a pena, pois não vejo nenhum blog nem um post melhor para expôr esta minha crítica pessoal e ainda não tniha prestigiado o Meme de Carbono com um comentário (não que eu me lembre =/ rs…).
Cara, é fantástico viver uma época em que jovens como você tem tanto a dizer e com tanta propriedade!
Suas críticas são extremamente bem vindas!
Em parte procurei usar uma linguagem e abordagem mais próxima da mídia convencional, mas somos fruto do nosso tempo, tenho 42 anos e minha infância foi nos plúmbeos tempos da ditadura. Posso facilmente guardar ainda alguns vícios do paradigma industrial por mais que procure mergulhar na ética da cibercultura.
Gostaria de comentar cada item do seu comentário e me perder entre as reflexões que derivam deles, mas para isso precisaríamos de uma wiki (o que é uma boa ideia que já venho alimentando). Vou tentar me concentrar só em mais um ou dois pontos principais 🙂
É muito cedo para dar respostas.
A cibercultura é apenas o gatilho de disparo de uma profunda mudança de paradigma que não sabemos onde nos levará.
Tentei apresentar algumas respostas para atingir pessoas como o seu pai que não aceitam o pensamento extremamente solto e relativista comum a esses tempos de transição. Talvez tenha errado a mão. Gostaria que você mostrasse o texto ao seu pai e visse a reação dele.
Realmente a blogosfera em grande parte continua sonhando com o modelo antigo, como é o caso de muitos músicos que criam sua fama online, mas desejam mesmo é ser descobertos por uma grande gravadora.
São coisas que acontecem em momentos de transição.
Caso realmente esteja acontecendo uma revolução que lançará nossa civilização em um novo paradigma isso irá sumindo aos poucos por seleção natural (ou memética se preferir).
Abordagem perfeita, privilegiando a informação em detrimento do hype! Mas há muito tempo que o propósito do Fantástico não é informar. No máximo, instigar. Lamentável
Instigar… Dessa vez acho que nem isso já que quase 24h depois eles conseguiram atrair somente 6 mil seguidores.
Achei bizarro falar da velha com 4 perfis! É mostrar que rede social só serve para enganar pessoas. Uma vez descobri que uma coroa roubava minhas fotos e usava em chats falando que era ela!!! Na época o orkut não bloqueava os álbuns. Tanta coisa útil para falar, a matéria terminou e não deu para entender o que é twitter. Quem não conhece continuou na mesma.
O Fantástico perdeu uma chance ótima de se tornar mundialmente famoso.
Se eles tivessem feito uma matéria realmente instigante talvez hoje estivesse rivalizando com a CNN, afinal quantos milhões de brasileiros assistem o programa? Provavelmente quase os 65 milhões que tem acesso a Internet… Bastava que 2% deles tivessem passado a seguir o fantástico…
Legal, mas… será que o roteiro é mesmo apropriado pra um programa como o Fantástico?
Não, mas será que o Fantástico é um programa adequado para os tempos modernos?
Hoje mesmo saiu o resultado mostrando que o programa teve o pior IBOPE da sua história.
Sabemos que o Interneuta brasileiro já dedica 3x mais tempo à Web do que para a TV…
O que tentei fazer foi um roteiro para entrevista que daria certo na TV moderna… Mas não sou jornalista e isso foi somente um exercício.
Não me parece correto usar usar do expediente de uma câmera oculta em uma reportagem combinada com profissionais jornalistas . Não me parece certo quando perguntado sobre esse uso que o sujeito que a esteja usando negue de forma infantil sem assumir o ato. Antes de ser coisa de criança é uma ação não ética agir dessa forma.
O seu texto não precisaria desse vídeo para se legitimar, bastava-se a si próprio. Ao usá-lo, lamento por isso, você se iguala à quem pensa em criticar.
Está aí uma boa discussão para todos nós, que nos consideramos modernos e antenados: existe código ético na internet?
É interessante que até agora só você tenha chamado atenção para o vídeo feito sem o conhecimento da Globo… Prática aliás bem comum no próprio Fantástico quando revela esquemas de corrupção ou falta de ética.
O vídeo está aqui justamente como forma de provocação. Quase o deixei de fora, mas notei que não havia no meu texto nenhuma transgressão real da ética do atual paradigma espetacular (no sentido dado por Guy Debord) então inseri o vídeo.
A questão é que o segredo, a proibição de citar o nome do Twitter e a falta de transparência a respeito de como seria feita a edição da reportagem são vistas como falta de ética no meio da cibercultura onde todo conhecimento deve ser livre a a privacidade assume novos significados.
Sou filho da ditadura e pensei o mesmo que você: não está certo fazer esse vídeo. Mas desconfio que não é assim que a nova ética olha para a questão.
É claro que há um código, aliás há vários códigos na Internet.
Para entendê-los é necessário mergulhar na cibercultura. Passar uma semana acampado na Campus Party é uma boa idéia, mas não basta. 🙂
A ética da cibercultura parece ser muito próxima da ética hacker:
Destaque para “Não se deve resolver o mesmo problema duas vezes” que dita a ética do compartilhamento de conhecimento e cultura sem limitações de propriedade intelectual. Algo pode ser menos ético do que isso para o paradigma industrial?
Bem, como tudo que é novo a Tv não consegue passar “o que é” o twitter nesse momento, claro com o tempo e com mais usuarios, o twitter vai mudar, alias tudo muda, pegue uma matéria falando o que era o email, que tambem vamos achar a antiga matéria um absurdo, mas a principal ideia da globo não era explicar, mas sim massificar o twitter e usa-lo como meio de divulgação das materias, bem como aumentar um pouco a interação com os internautas.
Temos que ter mais malicia, e pensar como o redator pensa, e não “o que queriamos que fosse”, qual era a intenção da equipe do fantastico? chego a rir alto, da inoncencia dos que acreditam que o objetivo era informar, não era, como jamais foi, o objetivo era entreter, e isso podemos afirmar que temos um programa de entretenimento de altissismo nivel.
no mais a matéria foi positiva sim, creio que varios consultores, analistas e empresas de ti terão uma semana cheia, pois varias empresas agora vão querer ter um “twitter igual ao do fantastico”, logo OBA OBA, mais renda para nós!
Concordo que o jornalismo do fantástico é um tipo de jornalismo de entretenimento… Acho estranho esse conceito de jornalismo de entretenimento…
A questão é: esse objetivo ainda é compatível com as espectativas modernas?
Soubemos hoje que o Fantástico teve seu pior índice de audiência…
Espero que as empresas que se animarem com o artigo do Fantástico procurem a @missmoura, @lufreitas e @raquelrecuero, @ninocarvalho, @cnepomuceno e consultorias como a Frog para se inserirem nas mídias online. Não é um território de fácil ocupação.
O próprio Fantástico está obtendo resultados bem modestos considerando uma audiência de milhões de pessoas…
Show de post – eu achava que eles poderiam ter mostrado mais sobre o poder que existe nas redes sociais ou mostrar os dados técnicos que a Raquel Recuero tem feito no seu blog/site e um deles que achei super interessante foi esse link http://pontomidia.com.br/raquel/arquivos/sobre_o_fenomeno_dos_sites_de_redes_sociais_e_a_pesquisa.html – fica como dica pra galera – espero que não só a Rede Globo mas os outros canais de TV fale mais de Rede Sociais. Sucesso ahi véio 😀
Me perdoe Roney, mas vou replicar parte (em itálico) do meu comentário que escrevi no artigo do Anderson Nascimento lá no Pixel com Café para responder o seu post.
Acho que houveram pontos positivos nesse acontecimento!
Precisamos encarar o fato da “grande mídia” perceber o movimento que fazemos à ponto de rolar uma matéria de nível Nacional. Além disso, há que se dar os créditos pelo trabalho impressionante que a Agência Frog vem fazendo, como todos os seus funcionários e empresas que acreditaram na força ainda emergente da social mídia como ferramenta de marketing.
Acho tudo isso muito cedo para julgarmos! Não dá para, nesse momento, avaliarmos o quanto essas novas mídias terão impacto em nossas vidas realmente.
Claro que visualizo um potencial absurdamente promissor. Mas precisamos levar em consideração que o rádio levou 50 anos para atingir a grande massa, a TV, 25 e tudo pode acontecer daqui para frente.
De qualquer forma, acho que a matéria foi positiva porque mostrou que há gente séria trabalhando para que a massa possa consumir, se informar e se entreter.
Além disso também concordo com você quando se coloca como papel de advogado do Diabo. As matérias são sempre muito corridas. Não dá pra ter tanta profundidade em todos os assuntos, ainda mais sobre Mídias Sociais. Mas também concordo com o Eder: “Cadê o povinho do Fantástico nas mídias sociais?”
Parabéns para todos nós, que estamos fazendo da cibercultura algo novo mas ético e democrático. Parabéns Roney pelo artigo! Abraços!
Pra mim é muito simples: A TV está perdendo audiência pra internet, e por isso apelam, com matérias como esta. (detalhe: eu não vi a reportagem). Mas a globo exibe vídeos da internet no Fantástico, e os vídeos como todos sabem, são de qualidade técnica baixa, tempos atrás um video assim não passaria na globo (padrão globo de qualidade), então acho que eles estão se adaptando, como tudo na vida, até porque eles sabem que as pessoas nao se importam em ver videos com baixa resolucao, vide o sucesso do youtube.
É sempre bom encontrar as cabeças pensantes da net. Parabéns pelo site!
Realmente teria ficado bem melhor, hein? A equipe do Fantástico podia muito bem ler isso e te contratar! 😀
Obrigado por ter poupado a única parte em que eu apareço falando! Eu sou o cara que conta que conseguiu o emprego pelo Twitter, hehehe!
Um abraço!
Hehe! Não vou dizer que rejeitaria o convite pq isso soaria muito falso e sinceramente não sei o que eu responderia 😉 Em todo caso acho que, no modelo atual, acho difícil eles me chamarem ou ser vantajoso para mim 😉
Cara, imagino que muitas coisas legais devem ter sido ditas afinal a galerinha naquela mesa era da pessada. Uma pena que não tenham aprovietado.
A matéria do Fantástico falou para os meus pais o que é o Twitter. Já o seu texto falou para os fãs do Twitter, como eles são legais e como estão bem acompanhados. As principais informações estão nos dois veículos, o resto é questão de foco.
Não tive essa impressão, sabe? Achei que a matéria do Fantástico informou mal o pessoal menos conectado, mas é bom saber que o formato funcionou bem para algumas pessoas.
O que seus pais acharam do Twitter depois de ver a matéria?