No final de 2008 a mídia procurava os chamados tuiteiros para mostrar livros, filmes, peças de teatro, celulares e todo tipo de produto, mas isso foi antes da explosão de novos usuários e, principalmente, do advento dos mendigos de seguidores e dos seguidores robô.
Todos sabemos que o Twitter é uma rede social com grande velocidade de trasmissão de informações e que o prestígio de cada tuiteiro frente aos seus segiudores é elevado, ou seja, se alguém tuita algo seus amigos provavelmente aprovarão.
Isso faz desse espaço um exclente lugar para promover qualquer tipo de produto.
Pelo menos fazia.
Se uma empresa chega hoje ao Twitter e busca os usuários supostamente mais respeitados encontrará pessoas seguidas por dezenas de milhares de pessoas que, no entanto, não são pessoas, mas perfis estranhos que alguns alegam serem falsos e criados apenas para engrossar o número de seguidores de quem acha que precisa ser muito seguido.
É natural que as empresas de marketing social, principalmente as novatas, se inibam diante da dúvida: “quem tem prestígio e é influente no Twitter?”
A Intrernet é um espaço interessante demais, influente demais para ser ignorado e o Twitter é o nome da vez e ninguém quer ficar de fora. Empresas online como Submarino e Ponto Frio são presenças óbvias e outras continuam se juntando como a Coca-Cola que surgiu essa semana com o perfil @semanaotimismo.
Tenho a impressão de que essas empresas, sem saber a que tuiteiros procurar, estão criando suas próprias presensas na esperança de se aproximar, mas é uma tática com seus riscos, afinal espera-se uma interação mais pessoal com as empresas ou pessoas que participam do Twitter e essas empresas estão acostumadas a ter a mídia entre elas e seus clientes.
O que a Coca Cola fará, por exemplo, se alguém perguntar a ela no Twitter sobre a exploração das fontes de São Lourenço?
No momento vejo o Twitter como território de alto risco para ações de marketing, uma região onde empresas não devem entrar sem um bom guia.