De onde o Signal (instant messages) tira dinheiro?

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Essa é uma pergunta importante ao escolher um aplicativo para trocar mensagens instantâneas e fazer ligações seguras.

É consenso que, se o produto é gratuito, então o produto somos nós e isso é ruim… Essa aliás é uma outra grande dúvida das pessoas, por que é ruim ser produto?

Vou resumir muito aqui, mas busque no blog por posts que falem nisso: basicamente quando as pessoas são produtos elas estão sendo usadas para alimentar algoritmos que influenciam os hábitos, crenças e posições políticas da sociedade, até da civilização.

Então. E o Signal? De que forma somos produto já que ele é gratuito?

Bem. Na verdade ele se enquadra em uma terceira modalidade: ele, atualmente, o produto que ele vende é confiança nele e em sua disponibilidade universal.

Os recursos que o financiam são de origem pública, principalmente dos EUA (Open Technology Fund até 2016) e doadores espontâneos, que investem em soluções que garantam o direito à privacidade e anonimato, que são direitos humanos tidos como fundamentais.

À partir de 2018 torna-se uma fundação sem fins lucrativos (501c3) mantida por doações espontâneas que não exercem qualquer controle sobre a fundação cujo objetivo é garantir acesso universal, seguro e gratuito a mensagens instantâneas.

Fontes:


Comentários

9 respostas para “De onde o Signal (instant messages) tira dinheiro?”

  1. […] muita gente passou a usar o Signal, que é de onde vem a criptografia do WhatsApp, mas com um modelo de negócio muito mais idealista e que permite que ele seja gratuito sem te transformar em pr…, que é o que acontece com o […]

  2. […] ou a população paga para que cidadanes comuns tenham direito à privacidade: caso do Signal (de onde o Signal tira dinheiro?) e do […]

  3. […] Em 2014 ele foi comprado pelo Facebook e logo depois um dos criadores lançou o Signal, que tem todos os recursos do WhatsApp e mais alguns sem violar o princípio básico e seguindo um modelo de negócios que valoriza essa posição. Sobre isso dê uma olhada no post sobre Como o Signal ganha dinheiro. […]

  4. […] pouco tempo escrevi um post sobre como o Signal (alternativa ao WhatsApp) consegue se manter. Tem o modelo do Proton.me que oferece um serviço gratuito de email, armazenamento, VPN e agenda […]

  5. […] escreve em um aplicativo de texto criptografado que seu contato lhe instruiu a usar sem saber que ela é uma mulher e que está no banheiro a […]

  6. […] são mantidas online por décadas sem dar lucro, né? E eu tinha uma vã esperança dele virar algo como o Signal, que é mantido pela sociedade e não visa lucro. Não […]

  7. […] Sei que pode parecer um papo meio utópico e ingênuo, mas talvez esteja na hora de deixarmos de aceitar sermos produto de mídias sociais (do YouTube ao TikTok passando pelo Gmail e o ecossistema Facebook) e passar a usar modelos de negócios que criem redes sociais. Já falei um pouco sobre também no post sobre como o Signal se mantém. […]

  8. […] ser muito recomendável manter aplicativos seguros de email (como o Proton.me), de mensagens (o Signal serve bem) e uma proteção para a sua navegação (o Proton.me é, novamente, minha […]

  9. […] Sei que pode parecer um papo meio utópico e ingênuo, mas talvez esteja na hora de deixarmos de aceitar sermos produto de mídias sociais (do YouTube ao TikTok passando pelo Gmail e o ecossistema Facebook) e passar a usar modelos de negócios que criem redes sociais. Já falei um pouco a respeito também no post sobre como o Signal se mantém. […]

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