Essa é uma pergunta importante ao escolher um aplicativo para trocar mensagens instantâneas e fazer ligações seguras.
É consenso que, se o produto é gratuito, então o produto somos nós e isso é ruim… Essa aliás é uma outra grande dúvida das pessoas, por que é ruim ser produto?
Vou resumir muito aqui, mas busque no blog por posts que falem nisso: basicamente quando as pessoas são produtos elas estão sendo usadas para alimentar algoritmos que influenciam os hábitos, crenças e posições políticas da sociedade, até da civilização.
Então. E o Signal? De que forma somos produto já que ele é gratuito?
Bem. Na verdade ele se enquadra em uma terceira modalidade: ele, atualmente, o produto que ele vende é confiança nele e em sua disponibilidade universal.
Os recursos que o financiam são de origem pública, principalmente dos EUA (Open Technology Fund até 2016) e doadores espontâneos, que investem em soluções que garantam o direito à privacidade e anonimato, que são direitos humanos tidos como fundamentais.
À partir de 2018 torna-se uma fundação sem fins lucrativos (501c3) mantida por doações espontâneas que não exercem qualquer controle sobre a fundação cujo objetivo é garantir acesso universal, seguro e gratuito a mensagens instantâneas.
Fontes:
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